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Mensagem do Presidente – Mar. 22

Abraçamos este mandato movidos pela vontade incansável de trilhar um percurso com o qual todos e todas se identifiquem – e no qual todos participem. Esta oportunidade que nos foi concedida, por meio da acreditação dos nossos eleitores, vai traduzir a vontade (há muito presente), de transformar aquela que podia ser uma aldeia de referência no nosso Interior – desvendo assim a nossa meta.

Sermos uma freguesia do interior dá-nos acesso a inúmeras particularidades e a produtos com uma qualidade inigualável, como é exemplo da nossa tão emblemática cereja, do nosso tão cobiçado azeite ou das nossas paisagens verdes e saudáveis. Poderia complementar este paragrafo com ideias, propostas e projetos constantes no nosso programa eleitoral e na minha mesa de trabalho, mas o intuito desta intervenção tem um caráter menos teórico.

A nossa prioridade traduz os ideais utilitaristas de Stuart Mill: maximizar a felicidade para o maior número de pessoas. O foco assenta nas pessoas, todos os residentes e naturais da freguesia de Montes da Senhora.. Uma missão que também é vossa – não há melhor concretização que aquela que provem das dualidades de opinião. É desta forma que vos convido a participar nas Assembleias de Freguesia que se realizam quatro vezes por ano – por norma realizam-se no edifício da Junta de Freguesia, mas vão começar a realizar-se nas diferentes localidades que tenham espaços disponíveis, permitindo assim uma maior proximidade e envolvimento de todos.

Nos últimos dois anos, ultrapassamos um período difícil no campo social e económico. A Covid-19 apresentou-nos uma realidade que contrastou drasticamente com aquilo a que estávamos habituados e fomos obrigados a compactuar com a prisão das nossas liberdades. Mas há males que vêm por bem. Face a todas as dificuldades que passámos, o futuro espelha um mar de oportunidades. A União Europeia e o Estado português uniram forças e possibilitaram soluções, criando os instrumentos financeiros PT20/30 (que visa ajudar os pequenos empresários e respetivos projetos do nosso país), e o Plano de Resiliência e Reestruturação (PRR) que traduz um mecanismo de financiamento para reerguer integralmente a economia do nosso país. Em suma, ao abrigo destes instrumentos de financiamento as autarquias podem ver os seus projetos custeados e executados em prol da comunidade. Cabe-me a mim, e à minha equipa, promover e apelar à participação das gentes da minha freguesia. Estaremos aqui, atentos e prontos para ouvir. O futuro espelha um mar de oportunidades. E é nosso dever mergulhar nele.

Como salientei anteriormente, este percurso deve ser mútuo. O nosso dever é cumprir aquilo a que nos comprometemos e garantir presença e resposta aos anseios da população. O vosso traduz uma responsabilidade individual e social que considero imprescindível para trilhar este percurso.

Unidos, vamos crescer, transformar, dar cumprimento ao programa eleitoral que tivemos oportunidade de apresentar-

O futuro é em frente. E o que nos reserva está ao alcance do que cada um de nós for capaz de dar e entregar. Contem sempre CONNOSCO.

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